Sonhei para o outono, destes
das metáforas-vida, pétalas.
Destas que dançam dentro da paz
interior, – caverna santuário –
da que levita à ordem
de um simples sorriso,
deste que acena e diz coisas,
das que choram na beleza das tardes,
estas de muitas cores,
das que mais acedem
aos olhares dos sonhos,
destes que nos acostumamos
serem vazios de realidade.
11.1.21