Canto sereno que iço
de uma prateleira da loja de caça
e pesca e umas ferramentas menos mortais – uns dedais.
Canto viajado kms de sentimentos e bloqueios (tentados
e inúteis) surgem na esperança de fruição. Ó deuses, espero!
Canto engendrado em artigos das Seleções & Daniel Dafoe.
Desordem em visão calafetada destas ágoras censoras,
inimigas fálicas da poesia de alteamento dos ressurgidos
na vã e inócua tentativa de imaginar o que já foi calçada;
pés descalços (rádio direito trincado) e a Giulia Gentil,
facilitada pela mão esquerda em Clave de Sol – a sinistra.
Enfim a vida cheia de Rubinho, Enrico, Bira e Wladimir
mais uma grande tela com cortina abrindo ao Look for a star.
Canto e diretos pontos de luz da memória acendem
quando se toma por tino um alerta aos poucos desvanecendo
e se apresentando como um poema acabado, um filho, um neto.
Daí embora assombro vem e justifica o sereno do verso cimeiro.
(canto de canto
canto de soslaio
agasalho d´alma
versos relicários)
Enquanto a Igreja e as tias desarmavam nossa liberdade, Lobato
passava batido com Darwin na história do mundo para crianças.
meninos sempre:
“vede a luz!”