Fora a noite
de dentro
da ogiva em que me destravas.
Fora outros gatos
dentro
do cérebro soturno.
Fora das páginas dos livros
vale o que sonhaste:
árvore solitária.
Que fora do caule
uma folha cai em dança metafórica;
traz algo como a morte.
Fora do invisível
que veda seus olhos e sentidos,
resistes.
Fora de tudo
amas o que inexiste
em mim.
AMAS COMO VÊS; CRIAS