TREM DAS PALAVRAS

Alfredo Rossetti

  • HOME
  • O AUTOR
  • CONTATO

Coletânea de Versos – ESPIRAL (2016)

12.6.16
12.6.16
admin 10 de junho de 2016 Coletânea de Versos - ESPIRAL (2016)

14.1.16

o país
se espanta:

dinheiro
como fogos de artifício

no céu
anil de tanto artifício

real espanto
no país
que se agudiza
mas não exaure

enquanto
existir o até quando
ou a eternidade

dessa espiral

admin 1 de fevereiro de 2016 Coletânea de Versos - ESPIRAL (2016)

1.12.15

quando não
se almeja
além da véspera

(última e pálida
visão de contentamento
no quando o mundo
viceja
vivo
como uma escada
a se descer)

abraça-se
de novo
o abandono

até o próximo grito
de um lápis

admin 13 de janeiro de 2016 Coletânea de Versos - ESPIRAL (2016)

30.11.15

meus versos
nascem do otium
incrustado
aos meus dias

minha liberdade
diz não
aos vorazes dentes mercantis

não paga tributo
a não ser
a mim mesmo
e à angústia
de cada hora

que não
é de volta
e meia

admin 13 de janeiro de 2016 Coletânea de Versos - ESPIRAL (2016)

29.11.15

em voo solo
jacto-me

em viver palpitando
versos
arteiros
e luzes de comprovação

minha poesia
atesta
antes de tudo

que vivo
simbioticamente

com o sonho

admin 13 de janeiro de 2016 Coletânea de Versos - ESPIRAL (2016)

23.11.15

Mario Sá-Carneiro
Mario Sá-Carneiro

uma borboleta
me sequestra


assume a majestade
de tela

apaga dos olhos
o redor

cinge a poesia
com o fícus

não longe alguma voz
e um verso
(sá-carneiro?)

mas logo
morto

o instante morna
a vida

admin 13 de janeiro de 2016 Coletânea de Versos - ESPIRAL (2016)

24.11.15

retrato do passado
(bigode
ou asas de morcego?)

fatos por detrás
da foto

a vida veio embora
trouxe-me

ficou lá
a dor cismada

hoje senão
senhora

admin 13 de janeiro de 2016 Coletânea de Versos - ESPIRAL (2016)

22.11.15

mudei pensamentos
arrependidos

preparei a bagagem
que levarei
aos sonhos

aguardei o chá
quente

esqueci de todas as horas
cansadas

fechei os olhos
dormi

nossa (melhor)
rota de fuga
é o amanhã

admin 13 de janeiro de 2016 Coletânea de Versos - ESPIRAL (2016)

21.11.15

pedras portuguesas
sem sombras

sob meus pés
um rasgo de jornal

(veio pelo vento impreciso)

leio
a palavra corrupção

que o vento
não leva
não lava

fosse um ciclone
também não


admin 13 de janeiro de 2016 Coletânea de Versos - ESPIRAL (2016)

28.11.15

ajusta
o silêncio
à tua
percepção

sintoniza
teus sentidos

e morre
por um minuto

nada em vida
supera
um renascimento

admin 13 de janeiro de 2016 Coletânea de Versos - ESPIRAL (2016)
  • « Anterior

LIVROS

  • 1 – DIÁRIOS DA QUARENTENA (2020/2021/2022)
  • 2 – COLHEITA DOS VENTOS (2008) + HAIKAI (Apêndice) – Ed. Legis Summa
  • 3 – TREM DAS PALAVRAS (2011) – Antologia: poemas 2009/2010 / Mundhoje / Amorosos/ O quanto deságua / Essências da noite – Ed. Tagarela
  • 4 – LUZ DE ALPENDRE (2013) – Editora Coruja.
  • 5 – VOZ (2017) – Ed. Legis Summa.
  • 6 – BOCA DE CENA (2020) – Ed. Penalux
  • Alegoria & Dystemporal (2019) – Não publicado.
  • AMOROSOS (2009)
  • CESTO DE FAGULHAS (2017) – Não publicado.
  • Coletânea de Versos – CONCISÃO (2005)
  • Coletânea de Versos – DIA DE CHUVA (2005)
  • Coletânea de Versos – ESPIRAL (2016)
  • Coletânea de Versos – TEMPO DO MEU TEMPO (2002)
  • EM BUSCA DO VERSO (2005)
  • ESCRITOS DIVERSOS
  • ESSÊNCIAS DA NOITE (2009)
  • FOTOS
  • HAIKAI (2006)
  • HAIKU
  • MUNDHOJE (2006)
  • O QUANTO DESÁGUA… (2009)
  • PROSA
  • Sem categoria
  • Série CAMINHO SUAVE

Meta

  • Acessar
  • Feed de posts
  • Feed de comentários
  • WordPress.org
Copyright © 2022 TREM DAS PALAVRAS. Powered by WordPress. Tema: Esteem por ThemeGrill.