tento em outono fugir-me em versos
como a procurar a estrada de terra cercada de culturas
sob o pó das árvores
daí escapar do mundo rodeado de intolerância para o cio da arte
desligar de espíritos amalgamados em folhetins televisivos
nefastos
hábeis em transformar estruturas congênitas
apagando da memória a crença de que somos rios e sonhos
necessitamos de nossas matas ciliares
.
FUGA