Vem procurando altivez ao sabor randômico. Vem auscultando as dores do mundo e os fitos que o espera,
mas aos poucos torna-se coeso em sua missão de inserir-se ao campo do absurdo onde seus iguais refletem.
Vem como soldado de palha mas com o tino lírico e serve no átimo de tempo que lhe é proporcionado a servir, antes do repouso à força em páginas de livros, em arquivos difusos como vales de sombras.
Promove o que é de vida: lágrimas e discordâncias; vem inteiro poesia ou frágil broto a debandar; mas vem ao mundo como uma rima de arrumação.
(Escatológicos no servir, o verso e a flor sorriem ao mundo dos homens e desaparecem)
O SERVIR FUGAZ